Nas novas projeções (de abril corrente) sobre as tendências mundiais de produção de carne de frango no presente exercício, o USDA corrigiu para cima, em quase meio por cento, as previsões que havia feito em janeiro passado. Assim, se na primeira projeção do ano previa um volume anual menos de 1% superior ao de 2022, agora sinaliza aumento em torno de 1,35%.

Entre os 11 países (ou bloco, no caso da União Europeia) relacionados (não necessariamente os maiores produtores mundiais), o USDA corrigiu para baixo as projeções de apenas três países: México, Tailândia e Argentina. E, no caso argentino, a correção conduz a um volume anual ligeiramente inferior ao de 2022.

Mas é só, porque os demais devem aumentar sua produção. Porém, somente seis países devem registrar incremento acima da média: Brasil, México, Tailândia, Turquia e os sul-americanos Colômbia e Peru, pela primeira vez integrando as listas periódicas do USDA.

Em valores relativos, o maior crescimento está previsto para a Turquia (+4,43%). Mas em valores absolutos o destaque vai para o Brasil, pois os 2,83% de expansão correspondem a um volume de mais de 400 mil toneladas, cerca de 30% do adicional total previsto.

Justificando suas previsões, o USDA observa que o aumento na produção brasileira é impulsionado pela forte demanda externa e por custos de produção mais baixos. Na Tailândia e no México o incremento decorre de uma firme demanda interna, enquanto na Turquia é determinado por uma igualmente firme demanda regional.

Quanto à China, deve ocorrer aumento na produção proveniente das novas linhagens híbridas, mas esse aumento tende a ser neutralizado pela queda na produção das linhagens chinesas tradicionais. Daí a previsão de estabilidade no volume produzido, o que mantém a China como terceiro produtor mundial, atrás de EUA e Brasil.

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