Face ao avanço da gripe aviária, o Governo definiu a obrigatoriedade da vacinação a partir de 2 de maio das matrizes leves e pesadas, bem como das poedeiras pertencentes a estabelecimentos comerciais, sob supervisão veterinária.
O ministro da Pecuária, Agricultura e Pescas, Fernando Mattos, esclareceu que os 10 focos ativos em aves silvestres ou de fundo de quintal até agora detectados não correspondem a atividade produtiva ou comercial.
O Uruguai adquiriu cerca de 10 milhões de doses para vacinar em duas categorias, pintos de um dia e galinhas adultas, informou Mattos, em diálogo com a Comunicação Presidencial.
Acrescentou que as vacinas provenientes do México chegarão ao país nesta semana e espera-se que todos os animais-alvo sejam inoculados em 20 dias.
O Ministro apelou aos produtores para que reforcem os sistemas de biossegurança, porque a vacina é um instrumento, mas não o único. “Não se deve pensar que vacina-se e resolve-se o problema”, enfatizou.
Os serviços do Ministério da Pecuária, Agricultura e Pescas (MGAP) acompanham a evolução epidemiológica da gripe aviária na região, como forma de avaliar a aplicação de uma terceira dose ou introduzir a vacinação em outras categorias de aves.
Mattos destacou que a doença está presente em todo o planeta e que, neste momento, não afeta ou é transmitida pela ingestão de alimentos de origem aviária, como ovos ou carne. Cada vez mais países estão aderindo à vacinação, portanto espera-se que as barreiras à exportação sejam levantadas para aqueles que começaram a vacinar animais, acrescentou.